Paulo Leminski e o Coxa
A famosa poesia que o atleticano Leminski escreveu na manhã seguinte ao título de Campeão Brasileiro do Coritiba em 85 e foi publicada na Gazeta, achei na internet uma versão resumida e vou colar aqui:
"Hoje, quinta-feira, 1 de agosto, em Curitiba,
o céu amanheceu branco e verde.
Os passarinhos só diziam: Lela,Lela, Rafael,Rafael.
E no ar pairava um forte cheiro de pólvora de foguete e pó-de-arroz. Nada mais me restava a não ser filosofar:
'Não se pode ganhar sempre'.
E, guiado por meu atrapalhado coração atleticano,
fui até o mastro no meu jardim onde tremula o pavilhão rubro-negro e fiz descer a bandeira de meus sonhos.
E foi com um misto de pesar e jubilo que pus em seu lugar e hasteei as campeoníssimas cores do nosso arquiadversário,
hoje, aqui e agora,
para sempre Campeão Brasileiro de 1985.
Um demônio (ou um anjo?)
vestido de preto e vermelho (um Exu?)
me sussurrava, brabo com o Tobi na grande area do Bangu:
'Teu time é tua pátria, traidor.
Vendeste a alma por um escanteio, Vira-Casaca.'
Colégio das irmãs,
e os mágicos jogos de futebol de salão,
na esquina vê-se a ABB NEWS,
reduto do mais polêmico Blog de Pato Branco !
E lá isto tem hora !
O corvo......
Nenhum comentário:
Postar um comentário