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quinta-feira, 8 de março de 2012


THE WALL NO CHILE



Mais de 40 mil pessoas lotaram o estádio Nacional de Santiago para assistir ao compositor inglês Roger Waters, ex-baixista e líder do Pink Floyd, que estreou a temporada sul-americana da megaturnê de seu show "The Wall 2012" na noite da última sexta-feira (02), no Chile.
Encontro de Waters com o presidente do Chile, Sebastian Pinera
O palco montado no local em que a seleção de Garrincha foi bicampeã mundial na Copa de 62 não foi a única lembrança do Brasil na noite. Durante o concerto, em que o músico incluiu canções do disco lançado pelo Floyd em 1979, a ordem e os arranjos originais só foram quebrados por um pequeno apólogo, em que Waters lembra o episódio da morte do brasileiro Jean Charles e toda polêmica envolvendo a polícia do metro de Londres. No verso, a homenagem ao mineiro aparece no final: “... Jean Charles de Meneses is another brick in the wall”.
Enquanto isso no muro de mais de 40 metros de extensão, construído sobre o palco em que se desdobra a psicodelia freudiana do álbum do Floyd -- todo composto por Waters como uma ópera contra a guerra e o totalitarismo -- aparecia um atestado de óbito do brazuca baleado por engano pela scotland yard no auge da paranoia antiterror, em 2005.


Waters chegou a o Chile no início da semana passada e a exemplo de seu conterrâneo Morrissey, que também havia se apresentado lá na semana anterior, também "causou" na capital chilena. O ex-floyd chegou a se reunir por quase duas horas com o presidente do país, Sebastian Pinera, e deu palpites sobre tudo, desde a crise que o governo enfrenta com uma revolta de trabalhadores no estado de Aysen, até a lei que estabelece novos critérios para a pesca no Chile.
O encontro com Pinera foi para as primeiras páginas do jornais locais que especulavam o que o inglês falaria ao público a respeito. O recado foi dado durante a execução da canção “Mother”, cuja letra pergunta se devemos acreditar nos governos. Nesta hora, surge uma enorme pichação com uma expressão chula que no Brasil deve ser traduzida por "nem f...".


Depois Water dedicou o show à memória de Victor Jara músico morto pelos militares chilenos. Se o britânico esperava que o público exaltasse a manifestação antifascista, foi o único tiro que lhe saiu pela culatra, pois provocou até um princípio de vaias e indignação dos presentes. Mostra de que a ditadura ainda não está bem resolvida na cabeça dos chilenos. Fora a politica, Waters arrebatou a multidão, pois deu, tudo o que os fãs esperavam.


A pirotecnia do show realmente impressiona, no ápice da apresentação a réplica de uma avião da segunda guerra voa sobre o público e se espatifa no muro. Além disso, o coro das crianças, a mãe e o professor como marionetes gigantes, parte das animações do filme The Wall (dirigido por Alan Parke, em 1979) e outros efeitos especiais engordam as surpresas do show. Até o porco voador da capa do álbum Animals (1977), de sua ex-banda, aparece, voa e cai em cima da plateia -- momento de catarse superado apenas pela explosão do muro no final da apresentação.


No final das contas, quem torce o nariz para o Floyd, deve achar meio ridículo o medalhão do rock, com quase 70 anos, repetindo as mesmas canções de rancor contra a mãe e de lamúria pela morte do pai na segunda guerra mundial, enquanto ajeita o seu mullet grisalho em um cenário high-tech.


Por outro lado, os fãs do álbum, de Waters e do Pink Floyd, não podem perder as apresentações no Brasil. A satisfação é garantida.

By Gazeta do povo



 

E é por ai mesmo !



Praia do Costão, Florianópolis,
verão de 2012 !



A alegria dos marmanjos !



Feliz dia das mulheres,
apesar que aqui no blog da ABB NEWS,
todo o dia elas são homenageadas,
porquê para nós todo o dia é dia de mulheres !

O corvo...